Edição: 71
No 1º trimestre de 2016, a Caixa registrou lucro líquido de R$ 838 milhões. O valor representa redução de 45,9% na comparação com o mesmo período de 2015, R$ 1,548 bilhão. A queda no lucro líquido também havia sido observada nas duas maiores instituições privadas, embora em proporção menor: Bradesco, -3,8%; Itaú Unibanco, -9,9%. A carteira de crédito da Caixa registrou crescimento de 9,15%, totalizando R$ 684,1 bilhões. Supera, com folga, saldos das três maiores instituições privadas do país.
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Devedores duvidosos
As duas principais instituições privadas estão cautelosas em relação a perdas em razão da inadimplência. Quando se compara os primeiros trimestres de 2016 e 2015, elevaram suas provisões. A Caixa reduziu seu dispêndio nessa conta. Segundo ela, isso se deve ao “contínuo aprimoramento nos modelos de riscos e política de recuperação de crédito”.
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Receitas e tarifas cobrem, com folga, custo com pessoal
A atividade-fim de um banco é a intermediação financeira. Da diferença entre custo de capitação e ganho pela oferta de dinheiro, o spread, se contabilizaria o resultado necessário para bancar as operações do banco. Mas há muito mais que isso. Independentemente do ganho com a atividade-fim, as receitas com tarifas e prestação de serviços cobrem, com folga, todo o custo com pessoal. No Itaú, essas receitas correspondem a 164,5% do custo. No caso da Caixa, mais modesta, 104,9%. Ainda assim, dispêndio com trabalhadores, encargos e contribuições relativas à contratação totalizam menos que tarifas.
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