Edição: 20
O DIEESE publicou Nota Técnica 144 (fevereiro de 2015) com análise da tabela de imposto de renda de pessoa física. Segundo a Nota, o debate do IRPF é fundamental à reorganização do sistema tributário em “bases mais justas”, pois com salários ajustados pela inflação sem a contrapartida do mesmo reajuste da tabela de imposto impõe-se “corrosão nos rendimentos do trabalhador, em termos reais”. O DIEESE informa que de janeiro de 1996 a dezembro de 2014, ante IPCA de 226,29%, o reajuste da tabela de IRPF foi de 98,51%, gerando defasagem de 64,37%.
Imposto de renda da pessoa física: cobrar mais de quem ganha mais
O DIEESE apresenta, em sua nota técnica 144, hipótese de novas alíquotas de tributação. Dessa forma, é apresentada tabela que, além de eliminar a corrosão de 64,37%, reduziria o impacto do IRPF em rendas menores, elevando-o em rendas maiores.
Tabela 2 – Retenção na fonte do IRPF.
Inflação
Segundo o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador da inflação no país, registrou 7,14% acumulados de fevereiro de 2014 a janeiro de 2015. Dos nove grupos que compõem o IPCA, a maior variação foi Habitação, 10,83%. Alimentação e Bebidas, cuja variação é tão mais significativa no orçamento quanto menor for a renda da família, teve variação de preços de 8,72%, também superior ao índice geral.
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