Edição: 10
No balanço relativo ao mês de agosto de 2014, aprovado pelo Conselho Deliberativo da Funcef em reunião de 5 de novembro, registra-se rentabilidade acumulada de 6,53%, resultado inferior à taxa mínima atuarial de 7,89%. Nesse ritmo, 2014 será mais um ano de meta não alcançada. O problema atormenta muitos fundos de pensão, não apenas a Funcef.

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Equacionamento do déficit

Considerados números de 2013 e 2014, há déficit acumulado no REG/REPLAN Saldado, REG/REPLAN Não Saldado e Novo Plano. O déficit do REB em 2014 não consumiu o superávit de 2013. Déficits por dois anos consecutivos devem ser equacionados, segundo Resolução CGPC 26, de 29/9/2008. Para tanto, o plano pode-se valer do aumento do valor das contribuições, da instituição de contribuições adicionais, da redução do valor dos benefícios a conceder ou outras formas estipuladas no regulamento. Não se admite redução do valor do benefício já concedido.

Fator conjuntural, não estrutural

Desde 2003, a Funcef apresenta rentabilidade nos planos superior à taxa atuarial (Gráfico 1). Nesse período, os ativos de investimento valorizaram-se 418%, o que representa 175 pontos acima da meta definida, 243%. Avalia-se que resultados insuficientes nos últimos anos têm origem na conjuntura e podem ser revertidos com mudança a esperada no cenário econômico. A ver.

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