Edição: 61
Desde janeiro, o DIEESE realiza pesquisa de custo de cesta básica em todas as capitais do país. Até 2015, a pesquisa abrangia 18 delas. O ano de 2016 se inicia indicando alta do custo em todas as capitais. A cesta mais cara é a de Brasília, R$ 451,76, seguida por São Paulo, R$ 448,31. Na outra ponta – oito menos custosas – estão capitais do Nordeste brasileiro. Em Natal o preço é R$ 329,20.

>> Clique aqui para ler nota à imprensa do Dieese com o título "Custo da Cesta Básica aumenta em todas as cidades".

Variação mensal

A variação de preços apurados em janeiro na comparação com dezembro de 2015 indica situações esdrúxulas. Enquanto Goiânia, Cuiabá e Belém sofreram variações acima de 14%, João Pessoa e Fortaleza registram alterações inferiores a 2%. Os sempre procurados vilões de preços continuam os mesmos: o feijão teve preço majorado em 26 das 27 capitais (a exceção foi Florianópolis). O tomate também subiu em 26 (exceção em Porto Alegre).

>> Clique aqui para ler nota do Dieese à imprensa com o título "Custo da Cesta Básica aumenta em todas as cidades".

Salário necessário

A Constituição Federal estabelece que o salário-mínimo nacional deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Seguindo tal preceito, o DIEESE calcula que o salário em janeiro de 2016 deveria ser R$ 3.795,24, ou 4,31 vezes o mínimo de R$ 880,00 vigente no mês. O salário-mínimo tem alcançado ganho real, mas ainda está longe do necessário. O salário médio do brasileiro, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do IBGE – trimestre set/out/nov. de 2015, – foi de R$ 1.899,00, ou 50% do necessário, em trajetória de queda.

>> Saiba mais em http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3103.

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