Edição: 102
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) indica variação do custo de produtos e serviços classificando-os em nove grupos, entre os quais Alimentação em Domicílio e Alimentação Fora de Domicílio. Preços em alimentação crescem, na série histórica, mais que o índice geral, tendência que a crise brasileira quebra. De 2012 a fevereiro de 2014, Alimentação em Domicílio registrou a cada doze meses variação maior que o IPCA. Daí, preços sobem até agosto de 2016 e, agora, mergulham; Alimentação Fora de Domicílio, com variação superior ao índice geral de 2012 a dezembro de 2015, está em trajetória de queda. Restaurantes e supermercados sofrem, assim, com o regime forçado ou novos hábitos de consumidores.

IPCA em queda

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referência para a política de metas de inflação do país, registrou acumulado de 6,99%, considerado aí período de doze meses encerrado em novembro. Embora acima do centro do teto da meta, que é de 6,5%, a variação de preços a cada doze meses registra queda desde fevereiro, excetuando-se apenas maio e agosto. Desemprego em alta, empréstimos e financiamento em baixa impõem menos consumo e produção, o que ajuda na contenção de índices. É tal qual a paz dos cemitérios.

PIB per capita

O Produto Interno Bruto per capita foi de 8,6 mil dólares no Brasil. O valor é 27% inferior ao que se registrara em 2014, 11,9 mil dólares, por sua vez menor que o dos três anos imediatamente anteriores. Em 2016, a queda deve se acentuar. O país vive processo recessivo acentuado, com contração de mais 3% em 2016. Nada de crescimento econômico, muito de desemprego. Até quando?

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