Edição: 62
O IBGE divulgou nesta semana a renda domiciliar per capita em 2015. Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra Contínua (PNAD). Maior renda se registra no Distrito Federal, R$ 2.252,00. A menor no Maranhão, R$ 509,00. A renda no Brasil é de R$ 1.113,00. Em pesquisa também e fevereiro, relativa à situação do terceiro trimestre de 2015, o mesmo IBGE apontou renda mensal média das pessoas ocupadas de R$ 1.899,00. Supondo-se uma família com três pessoas, dois ocupados e um dependente, a renda média seria R$ 1.266,00. Números se aproximam nas pesquisas e guardam, em comum, a constatação de que a remuneração, sob qualquer critério, muito baixa.

>> Saiba mais em http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3107.

Renda por região

A observação da renda média per capita, agrupando-se as unidades por regiões, ressalta a ainda imensa desigualdade existente no pais. Nordeste e Norte alcançam menores rendas ante o Sul e o Sudeste “maravilha”. Centro-Oeste ronda a casa dos R$ 1.000, exceto pelo Distrito Federal com mais que o dobro. Sem dúvida, ainda há muito que se fazer em políticas públicas para distribuição da renda per capita.

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O custo maior é do mais pobre

A elevação do custo do alimento tem impacto maior no orçamento da família mais pobre. Por quê? Porque a renda é baixa e ela se destina, prioritariamente, ao essencial, ao supermercado. A renda média per capita confirma a tese. As Unidades da Federação de maior poder aquisitivo podem, obviamente, comprar número de cestas básicas bem superior. Veja o gráfico 3: enquanto o cidadão maranhense dispõe de renda para adquirir menos do que uma cesta e meia, o brasiliense colocaria em seu carrinho, se assim desejasse, cinco cestas.

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