Nesta quinta e sexta-feira, 28 e 29 de outubro, haverá assembleias para decidir a proposta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) para a gestão e custeio do Saúde Caixa em 2022/2023.
Todos os titulares do Saúde Caixa – ativos, aposentados e pensionistas, independentemente de serem sindicalizados, podem votar a proposta. A votação não é presencial. A Contraf-CUT vai disponibilizar um link de votação eletrônico, o Vota Bem, para os sindicatos. Os sindicatos com sistema próprio de votação também vão deixar um link disponível em seus sites. Portanto, nos dias 28 e 29, procure o site do sindicato de sua base.
Os titulares do plano devem acessar o link, inserir seus dados e votar “sim”, “não” ou optar pela abstenção. A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal defende a aprovação da proposta, que mantém os princípios de solidariedade, pacto intergeracional e mutualismo, além do modelo de custeio em 30% para os empregados. A Caixa vai custear 70% ou até 6,5% da folha de pagamentos e proventos – o que for menor.
Uma das principais mudanças é a instituição de uma mensalidade sobre o 13º salário, que será cobrada somente em 2022 e 2023. Desde 2016 o plano apresenta consecutivos déficits, o que justifica a necessidade de maior arrecadação mensal para garantir a sustentabilidade do plano. Esta necessidade foi comprovada pela assessoria atuarial contratada pela Fenae e Contraf, que acompanhou as reuniões no âmbito do Grupo de Trabalho Saúde Caixa.
“O Saúde Caixa é uma conquista dos empregados e não um benefício oferecido pelo banco. É muito importante que os empregados – ativos, aposentados e pensionistas — participem das assembleias e votem a proposta. Precisamos de uma participação efetiva para demonstrar o quanto nosso plano de assistência à saúde é fundamental para todos e não vamos renunciar ao nosso direito”, destacou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.
Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), explicou o que pode acontecer se a proposta for rejeitada. Durante o debate no Grupo de Trabalho, a intenção da Caixa era a cobrança individual, por faixa etária e renda. “Se a proposta não for aprovada, a Caixa poderá aplicar os reajustes como quiser e isso inviabilizará a continuidade no plano dos aposentados e de quem ganha menos”, disse.
Resumo da proposta
Mantém o modelo atual, onde:
– A participação da CAIXA no custeio das despesas assistenciais e administrativas limitada a 70% do montante ou ao teto de 6,50%, o que for menor;
– Mensalidade do titular no valor de 3,5% da remuneração base e uma mensalidade adicional de 0,4% para cada dependente direto cadastrado no plano, limitado ao teto de 4,3% por titular;
– Mensalidade de 0,4% para cada dependente indireto;
-Tratamentos oncológicos e internações são isentos de coparticipação;
– Coparticipação para consulta em pronto socorro / atendimento corresponderá ao valor fixo de R $ 75 (setenta e cinco reais);
– Teto anual de R $ 3.600,00 (três mil e seiscentos reais) por grupo familiar;
– Sem aumento nas mensalidades, mas com a instituição de uma mensalidade extraordinária também sobre o 13º salário para atender a necessidade de aumento da arrecadação;
– Utilização da reserva técnica para evitar contribuições extraordinárias em caso de déficit;
– Manutenção do GT Saúde CAIXA com maior acesso a relatórios, dados, acompanhamento de credenciamento e descredenciamento com vistas a dar suporte para a mesa permanente.
Quando votar?
As assembleias serão nos dias 28 e 29 de outubro (quinta e sexta-feira).
Quem vota?
Todos os titulares do Saúde Caixa – ativos, aposentados ou pensionistas, independentemente de serem sindicalizados.
Como votar?
Procure o link de votação que estará disponível no site do sindicato de sua base. insira seus dados e vote “sim”, “não” ou opte pela abstenção.