A Caixa informou na última reunião com o Conselho de Usuários do Saúde Caixa, em 12 de dezembro de 2018, que pagou R$ 4,8 milhões em multas à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que apontou irregularidades no programa de assistência relacionadas a centenas de reclamações ao atendimento.

Esses valores foram lançados indevidamente como despesas assistenciais do Saúde Caixa. Os conselheiros eleitos argumentaram que essa despesa não tem caráter assistencial, pois é consequência de falhas na gestão. Portanto, são 100% responsabilidade da Caixa.

“Defendemos o modelo de gestão por RH, como o do Saúde Caixa, pois, além de ser menos dispendioso, garante maior compromisso da empregadora. Por isso, cobramos da direção da Caixa que assuma sua responsabilidade como administradora do programa de assistência à saúde de seus empregados, realizando sua gestão com maior zelo e eficiência”, enfatiza Ivanilde de Miranda.

Em 12 de dezembro, os representantes eleitos do Conselho dos Usuários protocolaram na Diretoria de Recursos Humanos – (Depes), na Superintendência de Relacionamento com o empregado – (Surbe) e na Gerência Nacional de Plano de Saúde – (Gesap) documento que apresenta a preocupação quanto a inviabilidade do cumprimento do Regimento que define a atuação do Conselho, provocada, principalmente, pela demora em apresentar, por parte da Caixa, o estudo atuarial 2017/2018 e inconsistências nos relatórios financeiros e gerenciais dos exercícios 2016, 2017 e 2018.

Em 28 de dezembro de 2018, a Caixa enviou por e-mail os balancetes e a avaliação atuarial de 2017 e 2018. Na mesma data, os conselheiros cobraram a reunião extraordinária ainda para janeiro.

Compartilhe: