A votação da reforma da Previdência deverá sofrer atraso por conta dos possíveis desdobramentos das delações evolvendo o nome de Michel Temer. O governo está aguardando a denúncia que poderá ser feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Temer, com base nas delações da JBS.

Para que não ocorram mais atrasos congressistas apontam o direcionamento da reforma para manutenção das regras atuais para aposentadoria rural e Benefício de Prestação Continuada e a inclusão dos agentes penitenciários no regime especial para policiais, que estabelece idade mínima de 55 anos, a menor de toda a reforma. Os servidores públicos também pressionam para que o governo desista de elevar as exigências para que funcionários que ingressaram até 2003 tenham direito à aposentadoria integral.

Para a área econômica, continuaria valendo o “plano A”, que é a aprovação do relatório do deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) já ratificado pela comissão especial. Rodrigo Maia, presidente da Câmara, acredita que o projeto poderá ser votado em agosto.

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