A votação da Medida Provisória (MP) nº 905, o Programa Verde e Amarelo, na comissão mista do Congresso Nacional foi adiada novamente. Desta vez, para a próxima terça-feira (17).

Desde o início dos trabalhos, os parlamentares precisaram de suspender os debates diversas vezes em busca de consentimento. Por volta de 12h, quando parecia firmada uma negociação, a mesa diretora do plenário do Senado expediu uma ordem suspendendo todas as comissões, menos a Mista de orçamento (CMO).

Os deputados voltaram a discutir se haveria, regimentalmente, validade ou não da continuidade dos trabalhos sob a determinação e, sem uma resposta, o presidente do colegiado, o Senador Sérgio Petecão (PSD-AC) determinou mais uma vez a suspensão dos trabalhos e, em seguida, a suspensão da sessão até às 14h. Na sessão corrida, deputados e senadores votaram a exclusão dos destaques, exceto cindo, e o senador Paulo Paim (PT-RS) e o deputado Bira do pindaré (PSB-MA) leram seus votos em separado.

Paulo Paim sugeriu uma série de mudanças. Dentre elas, que o programa fosse financiado pela União, e não pela Previdência, para não retirar o benefício de outros trabalhadores, que haja liberação aos domingos e feriados e, também, que ficasse garantida a eficácia da fiscalização. Já Bira destacou que o projeto era complexo, misturava assuntos, retirava direitos trabalhistas, teve 1.930 emendas apresentadas, “o que demonstra a insatisfação da oposição e, até mesmo, de governistas”, e chamou o programa de pouco eficiente.

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