Nesta quinta-feira (22), a partir das 16 horas o povo vai ocupar a Avenida Paulista, no vão livre do MASP, para grandioso manifesto.

Na pauta dos trabalhadores, movimentos sociais e culturais, secundaristas e universitários (etc) está defesa irrestrita dos direitos conquistados. Além disso, a luta por um projeto de desenvolvimento do país com geração de emprego e distribuição de renda, garantia da aposentadoria e redução de jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários.

Bancários – nesta quinta-feira 22, 17º dia de greve, empregados de bancos públicos e privados travaram os maiores centros administrativos dos grandes bancos. Além de centenas de agências nas principais regiões de São Paulo e Osasco, estão fechados o Ceic e o CA Brigadeiro do Itaú; o Prime da Paulista e a Cidade de Deus do Bradesco; a Torre do Santander; a Superintendência do BB e o prédio da Caixa na Paulista.

Esses bancos compõem a mesa de negociação da Fenaban com o Comando Nacional dos Bancários e insistem em manter uma proposta de reajuste abaixo da inflação para salário, PLR, piso, vales e auxílios, recusam mecanismos de proteção aos empregos e melhores condições de trabalho. A última rodada de negociação foi realizada em 15 de setembro e, desde então, silêncio total dos banqueiros.

Luta nacional – a mobilização visa alertar toda sociedade dos desmontes que o governo Temer tem anunciado: reforma trabalhista com redução de direitos e desrespeito à CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e, reforma previdenciária que traz em prejuízos e esfola os trabalhadores.

Trabalhista – as principais ameaças são os projetos de lei (PLs) 427/15 e 4962/16 – apoiados pelo governo Temer – que tramitam no Congresso Nacional.

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Previdência – as mudanças na previdência implicam especialmente em alteração na idade mínima para a aposentadoria a partir dos 65 anos. Os trabalhadores que ingressam no mercado de trabalho mais cedo, normalmente para auxiliar na sobrevivência da família, serão os mais prejudicados.

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Terceirização total – o projeto de lei 4330/04 ameaça os direitos trabalhistas, mas é ‘vendido’ como solução para novos postos de trabalho. Direitos reduzidos associado à jornada de trabalho abusiva, restará aos trabalhadores a submissão total ao patrão, sem qualidade de vida, sem tempo para o lazer e convivência familiar.

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