Em 10 de novembro, a APCEF/SP promove o 3º Encontro da Diversidade e, para esta edição a proposta é (um pouco) diferente: um bate papo sobre a violência contra a mulher e suas vertentes, e ajudar no processo de empoderamento feminino como forma de evitar e intervir nessas situações.

A abordagem do tema será conduzida pela coordenadora auxiliar do NUDEM – Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres, Nalida Coelho Monte, e pela Dra. Giselle Camara Groeninga, psicóloga e mediadora interdisciplinar.

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Tipos de violência

Apesar do assunto ter hoje uma maior abordagem pela mídia em geral, ainda há mulheres que podem estar em situação de violência sem saber, pois veem no termo apenas os tipos mais comuns – a física e a sexual. Em vigor desde 2006, a Lei Maria da Penha classifica a violência contra a mulher em cinco principais tipos, – física, sexual, moral, patrimonial e psicológica.

A violência física – tapas, socos, lesões com objetos cortantes, tortura, estrangulamento – é tida como a mais conhecida quando se fala sobre o assunto.

Segundo balanço do Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher – divulgado pelo Ministério dos Direitos Humanos (MDH), no período de janeiro a julho, os relatos de violência chegaram a 79.661, sendo os maiores referentes à violência física, com 37.396 casos.

A violência sexual, infelizmente, também é tida como comum, pois é oriunda do comportamento e pensamento machista do homem na sociedade. A ideia de posse e domínio do homem sobre a mulher ainda é presente, o que é apontado como forte fator desse tipo de violência.

Apesar de ser normalmente associada ao estupro, o termo violência sexual é mais amplo e trata-se de qualquer conduta que obrigue a mulher a participar, manter ou presenciar relação sexual não desejada mediante intimidação, ameaça ou uso da força. Incluem, também, impedir o uso de anticoncepcionais ou forçar a mulher a abortar e forçar matrimônio.  

Desde o início do ano, segundo os dados apresentado, o Ligue 180 recebeu 6.471 denúncias de violência sexual. 

Sobre o Ligue 180
O Ligue 180 é um canal de atendimento à mulher, que funciona 24 horas por dia, de forma gratuita e sob sigilo. Por meio do canal, é possível fazer denúncias e com os encaminhamentos legais.

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