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Nesta sexta-feira, dia 4 de setembro, às 14h30, em Brasília (DF), o Comando Nacional dos Bancários, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e a Caixa Econômica Federal participam de mais uma rodada específica de negociações, a segunda do calendário da campanha salarial 2015. Os temas da pauta são Saúde Caixa, Funcef e aposentados.  

O Saúde Caixa precisa ser discutido com mais seriedade por parte da empresa. O programa mostrou-se superavitário nos últimos exercícios, depois de ter passado mais de dois anos sem processar suas informações. Até hoje, no entanto, a Caixa não cumpriu o compromisso de fazer em mesa de negociação uma avaliação do sistema de custeio e do funcionamento geral do Saúde Caixa. Os problemas com o credenciamento e outras deficiências se agravam a cada dia.

Ainda em relação ao Saúde Caixa, o movimento nacional dos empregados reivindica a utilização do resultado anual com aporte da Caixa (70%) para a melhoria do plano. Outras exigências são a segregação operacional e financeira dos recursos, com a criação de um fundo que os remunere, a contratação de assessoria especializada para o Saúde Caixa na Gipes e na Gesap e a revisão geral tanto em relação às coberturas quanto aos limites de procedência. O caráter do Conselho de Usuários também precisa ser modificado, pois hoje ele é consultivo e necessita ser transformado em deliberativo.

Funcef é outra prioridade. Entre as reivindicações, estão a luta pelo reconhecimento do Complemento Temporário Variável de Ajuste de Mercado (CTVA) como verba salarial para fins de aporte aos que permaneceram no REG/Replan não-saldado e aos que o saldaram, o fim do voto de Minerva nas instâncias de decisão (diretoria e conselhos) e a conclusão do processo de incorporação do REB pelo Novo Plano. Outra questão importante está relacionada à participação do movimento nacional dos empregados no debate sobre o plano de equacionamento do déficit na Fundação, de modo a garantir a maior transparência possível nesse processo.   

Existe também preocupação com o forte crescimento do contencioso judicial com ações de cunho trabalhista, especialmente as que tratam de CTVA, auxílio e cesta alimentação, abono e horas extras. A reivindicação prevê a inclusão dessa rubrica como verba salarial para efeito da contribuição a todos os planos da Funcef, assim como o repasse pela Caixa dos recursos necessários para a cobertura dos custos impostos pelas ações judiciais.

No quesito sobre os aposentados, as principais reivindicações são a recomposição do poder de compra dos benefícios e a extensão do auxílio e da cesta alimentação a todos os aposentados e pensionistas, inclusive aos desligados em PADV. A paridade das funções também será exigida, de modo a corrigir as distorções causadas pelos planos de cargos e salários e funções ainda existentes.

Calendário de negociações
Definido em agosto, o calendário de negociações com a Caixa prevê ainda a realização de dois outros encontros, além do que ocorrer na sexta-feira (4). O de 11 de setembro discutirá carreira, isonomia e organização do movimento. Na sequência, em 18 de setembro, será debatido assuntos como contratação, condição de funcionamento das agências, jornada e Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon).

Na rodada que ocorreu no dia 21 de agosto, a Caixa manteve-se intransigente e rejeitou a reivindicação dos representantes dos trabalhadores de suspender o programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP).

Fonte: Fenae Net

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