Patrocinada por banqueiros e maus empresários, a reforma trabalhista de Temer acabou sendo aprovada pela base aliada do governo no Congresso Nacional. A lei 13.467/2017 altera mais de 100 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sempre no sentido de desamparar o trabalhador e resguardar os patrões. 

Para esclarecer os bancários e trabalhadores em geral sobre as ameaças que estão por vir – a lei entra em vigor em 11 de novembro –, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região lançou uma cartilha com os pontos mais nocivos da medida, como a permissão de contratos intermitentes, temporários, a legalização do empregado autônomo (sem direito a férias, 13º, FGTS…), a permissão para terceirização até mesmo nas atividades-fim das empresas, entre outros.

Baixe a íntegra da cartilha sobre a reforma trabalhista

O acordo com validade de dois anos que os bancários conquistaram em 2016, resguarda a categoria por mais um ano. Mas, mais do que nunca, os trabalhadores devem se mobilizar e lutar ao lado de seu sindicato contra o retrocesso previsto na nova lei. Só essa união pode garantir a permanência de direitos conquistados em décadas de luta.

Termo de compromisso – O Comando Nacional dos Bancários entregou documento à federação dos bancos (Fenaban) para assinatura de um termo de compromissoque garanta o respeito aos direitos da categoria bancária previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2016/2018, mesmo após a lei trabalhista entrar em vigor.

Campanha pela anulação – A CUT lançou campanha de coleta de assinaturas para um projeto popular pela anulação da nova lei trabalhista. Participe! 

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