Na quinta-feira, dia 2, aconteceu, em Brasília, rodada de negociação permanente com a participação da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e a direção do banco público. Na pauta, discussões sobre contratações de empregados e melhorias nas condições de trabalho. Não houve avanços.
Função de caixa – a direção reafirmou que não fará a substituição de empregados com função de caixa que deixarem os postos de trabalho seja por promoção, aposentadoria ou outro motivo. Afirmaram que as vagas serão cobertas por empregados com remuneração calculada pelo tempo que exercerem a tarefa (caixa minuto).
Os representantes da Caixa disseram, ainda, que não há previsão para contratação, mesmo diante da redução do quadro devido ao Plano de Apoio a Aposentadoria (PAA), que teve a adesão de 1.400 empregados na primeira etapa e outros 400 já se inscreveram na segunda etapa, que será encerrada no fim de junho.
Agências virtuais – foi feita apresentação do pré-piloto de agências virtuais, previsto para começar em São Paulo nas SRs Ipiranga e Campinas.
As agências funcionarão nos prédios das Superintendências, farão atendimentos por telefone e e-mail e terão horário estendido. As equipes serão formadas por gerentes, bancários com funções e assistentes de vendas, que trabalharão em sistema de escalas. O objetivo das agências virtuais, segundo os representantes do banco, é atender clientes de alta renda.
Licença-paternidade – a direção da Caixa assumiu o compromisso firmado em adotar a licença-paternidade de 20 dias conforme indicação da Federação Nacional dos Bancos, a partir de janeiro de 2017.
“A contratação de mais empregados, o respeito à jornada de trabalho e o cumprimento das cláusulas dos acordos coletivos são reivindicações permanentes e não vamos abrir mão destas conquistas”, diz o diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra. "A luta continua", finalizou.
Protesto – durante a reunião, os representantes dos trabalhadores protestaram contra as ameaças de privatização do banco.
