Em 19 de abril, representantes da APCEF/SP, Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Rerhi e da Gerência Nacional de Negociações Trabalhistas e Previdência Privada (Genep) da Caixa estiveram reunidos na sede da Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT), na capital, para continuar o debate, iniciado em 19 de março, sobre estágio probatório.
A reunião foi solicitada pela Caixa após paralisação realizada por empregados da agência Vila Diva, na capital, no dia 12, em protesto pela dispensa de um empregado em estágio probatório.
Estiveram presentes ao encontro de 19 de abril: o gerente nacional da Genep, Luiz Octávio Cuiabano; a gerente de Planejamento de RH, Sueli Aparecida Mascarenhas; representantes da Rerhi São Paulo, Campinas e Bauru, respectivamente, Lino Henrique Pereira Neto, Marco Aurélio Batista Feijó e Mônica Miyuki Haragutchi e membros da APCEF/SP, Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e CNB/CUT.
Revisão da RH 002
Durante a reunião, representantes da Caixa informaram que a RH 002 está sendo revisada e que a normativa, já alterada, deve ser divulgada no início de maio. Disseram, ainda, que está sendo feito um trabalho de sensibilização dos gestores dentro das oficinas de gestão, que acontecem até junho.
De acordo com os representantes da Caixa, as Rerhi devem passar a atuar, com a revisão da RH 002, como consultorias que acompanharão as avaliações dos empregados em estágio probatório com indicação negativa aos 45 dias e com indicação de desligamento aos 75.
Em ambos os casos, a função das Rerhi será, inclusive, de conversar com empregados e gestores, diagnosticar os problemas e, se for o caso, verificar a possibilidade de realocação dos trabalhadores.
Apesar das propostas de alterações, a Caixa reafirmou o que já havia dito na reunião passada, em 19 de março, com as entidades representativas dos empregados: os desligamentos que foram homologados não serão revistos.
Reunião com ENs
Estava prevista para 20 de abril, na capital, reunião da Genep com representantes de cada Escritório de Negócios do Estado para discussão sobre o estágio probatório.
A proposta da Caixa é que seja feito um acordo de “cooperação” envolvendo, de imediato, as Rerhi, antes mesmo da formalização das alterações da RH 002, para acompanhamento dos casos problemáticos. “Esperamos que as soluções para os impasses criados pelas falhas na RH 002 sejam dadas o quanto antes, pois, enquanto as regras não mudam, as injustiças continuam. Vamos continuar pressionando a Caixa” – afirmou a diretora-presidente da APCEF/SP, Fabiana Matheus, presente à reunião.
Em pauta…
Na reunião, as entidades solicitaram, também, a reavaliação de conteúdo dos cursos de integração. “Nos moldes atuais, os empregados ficam perdidos quando começam o trabalho nas unidades. É preciso que a dinâmica e o conteúdo sejam alterados para que fiquem o mais próximo possível da realidade que será encontrada no banco” – comentou Fabiana.