Diretores da APCEF/SP, do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e da Fetec/CUT-SP estiveram reunidos, na manhã de 4 de agosto, com a superintendente do Escritório de Negócios Penha, Cely de Campos Mantovani, e toda sua equipe, para debater a pressão para o cumprimento de metas nas agências vinculadas ao EN.
Os representantes dos empregados disseram que têm recebido diversas denúncias de assédio moral e pressão absurda para o cumprimento de metas.
As informações são de e-mails ameaçadores, rodízio de gerentes que não cumprem metas e caixas eventuais que não assumem o guichê por venderem poucos produtos.
Quanto aos e-mails enviados pelo Escritório, a superintendente mostrou-se surpresa. Disse não ter conhecimento de tal fato e pediu uma cópia do documento. “Encaminhamos a correspondência no mesmo dia. A superintendente confirmou que o e-mail é, realmente, ´pesado´ e que irá tomar as devidas providências” – afirmou o diretor da APCEF/SP Sérgio Takemoto.
Sobre a mudança na gerência, a superintendente explicou que, realmente, houve a troca de 11 gerentes gerais, mas que os critérios para mudança foram adequação de perfil, local de trabalho e tempo de gerenciamento da unidade, entre outros. “Considero o método utilizado o mais transparente possível. Conversamos com todos antes da troca. Estou surpresa com a acusação de assédio moral. Não foi essa nossa intenção” – disse a superintendente.
Os representantes dos empregados comentaram, mais uma vez, que receberam diversas denúncias referentes aos métodos utilizados para exigir o cumprimento de metas. Informaram, ainda, que muitos funcionários dizem que o não cumprimento das metas foi o fator determinante para a mudança.
Ao fim da reunião, ficou definido que o Escritório de Negócios fará uma pesquisa junto aos empregados para saber o grau de descontentamento dos trabalhadores quanto aos métodos utilizados para a cobrança de metas. O diretor da APCEF/SP pediu para ter acesso aos resultados. “Vamos continuar acompanhando a maneira com que o EN cobra o cumprimento das metas e, se necessário, adotaremos outras medidas” – completou Sérgio Takemoto.

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