Da Agência Fenae

Nesta semana, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV) protocolaram no gabinete do ministro da Justiça, Tarso Genro, em Brasília, documento com pedido de revogação de portaria do Departamento de Polícia Federal, que flexibiliza o número de vigilantes nos bancos.
No documento a Tarso Genro, as entidades dizem que a orientação da PF afronta a legislação vigente e coloca em risco a vida dos trabalhadores e clientes dos bancos. Ocorre que a portaria da Polícia Federal permite que as agências fiquem com apenas um vigilante durante o horário de almoço, quando a lei federal nº 7.102/83 determina a presença de vigilantes.
O resultado prático disso é que, como o expediente externo das unidades é de seis horas nas capitais, os bancos ficam 1/3 do período de atendimento com apenas um vigilante para cuidar da segurança. No interior, de acordo com o documento da Contraf-CUT e da CNTV, onde o horário ao público é de cinco horas, o quadro é ainda pior.

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