A Apcef/SP lembra que é de extrema importância que toda orientação sobre transferência ou mudança de lotação seja feita formalmente pela Caixa, sempre por escrito. “É importante que toda alteração na vida funcional seja documentada, para que o empregado não tenha problemas futuramente. A Caixa não pode ser administrada de uma forma que, posteriormente, o presidente da empresa diga que não sabia que empregados eram transferidos sumariamente. Uma das bases nas instituições financeiras é a formalização dos processos, e com transferências de empregados entre as unidades não pode ser diferente”, reforçou o diretor-presidente da Associação, Leonardo Quadros.
Reestruturação – Diversas áreas-meio da Caixa estão passando por um processo de reestruturação, com unidades sendo fechadas e empregados transferidos sem qualquer tipo de negociação.
Alguns trabalhadores com função incorporada receberam, na sexta-feira (4), informação de que a partir desta segunda-feira (7) deveriam estar à disposição da Rede. Algumas destas agências ficam distantes até 40 km da atual lotação. “Faltam trabalhadores em todas as agências, não só naquelas que indicaram para escolha”, lembrou Leonardo Quadros. “Ao complicar a vida do trabalhador, ao não oferecer outras opções nem tempo para se adaptar, a direção da Caixa dá a impressão de que pouco se importa com a vida das pessoas”, completou.
E tudo isso acontece exatamente no momento que a direção da Caixa resolveu reabrir o Programa de Desligamento Voluntário (PDV). “Muitos trabalhadores relataram que é inviável se deslocar para as agências indicadas e que, caso não seja oferecida outra opção, irão aderir ao PDV”, contou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros. “Será que é exatamente essa a intenção da Caixa?”, questionou.
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