A greve dos vigilantes da empresa Capital – prestadora de serviços à Caixa – por causa da falta de pagamento de salários e vale-transporte causou um grande transtorno nas unidades do banco nas regiões de Campinas, de Sorocaba, da Baixada Santista e do ABC paulista, além de mais nove agências do Banco do Brasil, também do ABC.
Agências fechadas – na metade deste mês, 16 agências no ABC permaneciam fechadas, pois, mesmo a Caixa tendo definido que a segunda empresa do processo licitatório, Albatroz, assumiria a prestação de serviços, os vigilantes ainda não estavam adaptados e preparados para o trabalho.
De acordo com a presidenta do Sindicato dos Bancários do ABC, Maria Rita Serrano, a SR garantiu que grande parte dos seguranças da empresa Capital – que não pagou os empregados e poderá até falir – foi contratada pela nova prestadora de serviços.
Desconforto e insegurança – a greve dos vigilantes gerou transtornos aos empregados da Caixa, tais como: o deslocamento dos funcionários para outras agências, a falta de segurança durante o atendimento ao público e pressão para a abertura das unidades, mesmo sem vigilantes ou em número reduzido.
“A Caixa comprova que não está preparada para gerenciar e sanar problemas emergenciais, como foi o caso da greve dos vigilantes. A logística do banco é falha. Levamos mais de 15 dias para ter uma resposta sobre esse problema”, declarou a presidenta do Sindicato dos Bancários do ABC.
Até a manhã de 22 de maio, as agências da Caixa no ABC permaneciam fechadas. No período da tarde, ainda cinco unidades estavam sem atendimento ao público por causa da paralisação.
“A Caixa tem de garantir a segurança de empregados e clientes em qualquer situação. A demora na solução do impasse coloca em risco a integridade física de todos”, afirmou a diretora da APCEF Ivanilde de Miranda.

“A Caixa precisa zelar pelo bem-estar de seus empregados e clientes.” – diretora da APCEF, Ivanilde de Miranda

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