A proposta de tirar o monopólio do controle do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) da Caixa está causando discordâncias entre membros do governo federal e seus aliados. A ideia de mudança foi incluída na MP (Medida Provisória) do FGTS pelo relator, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB).

Desde então o presidente do banco, Pedro Guimarães, e até o presidente da república, Jair Bolsonaro, declaram publicamente serem contrários ao fim da exclusividade da Caixa em gerir o fundo.

Em contrapartida, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou ser à favor da mudança e questionou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo: “O que eu acho estranho é que a Caixa diz que vai ter um recorde, maior que o lucro do Bradesco, e quer se apegar a R$ 7 bilhões ou R$ 8 bilhões que vem tomando dos trabalhadores há muitos anos para administrar esse recurso”.

O mesmo jornal afirma que a direção da Caixa pretende negociar a manutenção do monopólio aceitando reduzir a taxa de administração do fundo que hoje é de 1%.

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