A quarta-feira, dia 15 de março, será de mobilização em todo o país contra as propostas de “reforma” trabalhista e na previdência. Em São Paulo a manifestação organizada pelas Centrais Sindicais, terá concentração prevista a partir das 16h na Avenida Paulista, em frente ao MASP, próximo à estação Trianon do metrô.

Diversas categorias profissionais já confirmaram participação nos atos, paralisações e protestos da próxima quarta, em todo o país. Inclusive do setor de transporte. A APCEF/SP estará presente no ato da Av. Paulista e irá distribuir uma carta aberta aos empregados de diversas unidades onde alerta para os riscos que as propostas trazem à toda a população.

Na cidade de São Paulo, motoristas e cobradores de ônibus já aprovaram paralisação da 0h até as 8h, enquanto os metroviários pretendem parar durante todo o dia – o sindicato da categoria realizará assembleia na terça-feira. Os metroviários de Belo Horizonte também aprovaram paralisação de 24 horas. Para hoje à tarde, está programada uma plenária que discutirá a participação de trabalhadores nas regiões do ABC, Guarulhos e Osasco, na região metropolitana paulista.

Professores estaduais e municipais (capital) também param na quarta-feira. No primeiro caso, a Apeoesp fará assembleia na Praça da República, região central, com deslocamento para a Avenida Paulista, onde está previsto ato unitário a partir das 16h. Os municipais terão assembleia no Viaduto do Chá, diante da sede da prefeitura. Docentes da rede particular em Campinas e Sorocaba, no interior, também aderiram ao movimento. Em congresso, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) já havia aprovado greve da categoria no dia 15.

Também estão previstas paralisações dos trabalhadores da de universidades, servidores federais e do Judiciário. Além dos bancários, eletricitários, funcionários dos Correios, metalúrgicos e químicos nas bases de diversas centrais vão fazer paralisações, parciais ou durante todo o dia. 

Congresso

Na tarde desta terça-feira, dia 14, haverá novas reuniões da comissão especial que discute a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, de reforma da Previdência. Nesse mesmo dia, também se reúnem os parlamentares que analisam o Projeto de Lei 6.787, que propõe mudanças na legislação trabalhista.