A matéria publicada no site O Estado de São Paulo na terça-feira, 5, com o título ‘Governança em órgãos federais pode virar lei’, dá um aspecto de novidade a implementação de governança no setor público com controles internos e gestão de risco para órgãos federais, que será apresentado pelo governo interino de Michel Temer.

Em 2007, com o decreto nº 6.021, foi criada a Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União – CGPAR, com a finalidade de tratar de matérias relacionadas com a governança corporativa nas empresas estatais federais. Em 2011 foi criado o cargo de diretor executivo, que possibilitou aos órgãos de administração melhor gerenciamento e monitoramento das estratégias.

No caso da Caixa estes mecanismos existem há muito tempo, só foram aperfeiçoados. O Conselho Administrativo da Caixa é composto por membros com formação e atuação em diversas áreas do conhecimento e por representante eleito pelos empregados. A Caixa divulga, além das demonstrações financeiras, a cada trimestre, relatório gerencial de risco e capital. E no seu portal na internet traz todas as informações sobre a governança corporativa.

“Em uma empresa com cerca de 100 mil empregados é preciso aperfeiçoar os instrumentos de apuração, mas, não são novidades as ferramentas de controle internos e gestão de risco utilizadas em empresas estatais como Caixa e Petrobras, por exemplo”, diz o diretor-presidente da APCEF/SP Kardec de Jesus Bezerra.

Para a APCEF/SP a publicação tenta mostrar que em governos anteriores não existia controle nas empresas estatais, o que, obviamente, não é verdadeiro.

“Muitas publicações estão carregadas de más intenções e os empregados da Caixa sabem fazer essa distinção. Conhecem a empresa que trabalham, sabem apontar as dificuldades e os aspectos que precisam ser melhorados. E também, sabem reconhecer os avanços e a importância do banco público para o desenvolvimento do país e para gerar oportunidades à população”, diz o diretor-presidente.