Por Aci Rangel – Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Na capital, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região deve organizar duas assembléias na Avenida Paulista, que devem reunir trabalhadores de 20 unidades bancárias que ficam entre as estações Consolação e Trianon do metrô.
As assembléias têm previsão de início simultâneo a partir das 9 horas, em frente aos bancos ABN Real e Safra.

Tubarão

O tubarão de 8 metros, símbolo da campanha deste ano em São Paulo, será instalado nas imediações do ABN Real, banco que tem representante na mesa de negociação.
No início da manhã, diretores do Sindicato estarão na entrada das agências e matrizes de bancos da região para convocar os bancários para as assembléias que, na avaliação da diretoria da entidade, vão rejeitar categoricamente a última proposta patronal.
“Os bancários não vão engolir 10% de reajuste, quando a inflação já corroeu 18% (segundo INPC) do seu poder aquisitivo” – afirmou o presidente do Sindicato de ão Paulo, João Vaccari Neto, que condena também a política de abonos que os bancos vêm adotando nas últimas campanhas. “O abono é uma ilusão, porque de imediato serve para cobrir os rombos do orçamento do bancário, mas na prática significa perda real de salário”.
Para Vaccari, eventual intransigência dos banqueiros na campanha deste ano vai enfrentar muita resistência da categoria que estaria mais propensa a se mobilizar para exigir a reposição integral das perdas inflacionárias.
Nas agências envolvidas no protesto de 4 de setembro trabalham aproximadamente cinco mil bancários, considerando os dois turnos de trabalho.

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