E assim segue o planejamento da comunicação do governo federal, um dia se afirma algo que, dependendo do impacto, é desmentido no dia seguinte…

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, que assumiu o cargo na segunda-feira (7) com um discurso, desmentiu no dia seguinte.

“Quem é classe média tem que pagar mais. Ou vai buscar no Santander, no Bradesco, no Itaú. Na Caixa, vai pagar juros maiores que Minha Casa Minha Vida, certamente, e vão ser juros de mercado. A Caixa vai respeitar, acima de tudo, o mercado. É a lei da oferta e da demanda”, afirmou Pedro Guimarães no dia 7. Já na terça-feira, 8, Guimarães disse a imprensa que suas palavras foram distorcidas.

“O menor juros que existe no Brasil para o crédito imobiliário é o do Minha Casa Minha Vida, você querer comparar este formato com crédito imobiliário para a classe média não é correto matematicamente”, disse.

Para alguns, no entanto, o presidente da Caixa já deu um recado: o de que não vai atuar no mercado de financiamento habitacional em disputa com os bancos privados.

Se isso ocorrer, o banco público deverá perder mais uma fatia de atuação no mercado em uma de suas principais carteiras de créditos – que é o financiamento habitacional. E além de terceirizar os serviços de cartões, loterias e seguros, é possível que entregue as operações de crédito habitacional para os bancos privados.

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