Em 21 de agosto, um fiscal da Delegacia Regional do Trabalho (DRT) voltou ao prédio da agência Sé, na capital, onde havia estado, no fim de julho, para verificar se as determinações feitas durante a fiscalização haviam sido cumpridas pela direção da Caixa.
A visita à unidade foi acompanhada, também, por representantes da APCEF/SP, do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e da Rerhi.
• Subsolo do prédio
As péssimas condições de trabalho no subsolo, onde trabalham terceirizados da manutenção, havia sido o problema mais grave constatado na última fiscalização: caixa d´água destampada, mau cheiro, espaço físico inadequado…
Depois de uma reforma e da construção de um vestiário no 11º andar, os terceirizados poderão trabalhar no subsolo com condições adequadas. Todos os terceirizados passam a utilizar, também, a copa no 8º andar.
• Choque elétrico
Os empregados haviam se queixado de choque elétrico ao lidarem com certos equipamentos no prédio.
Depois da fiscalização do fim de julho, a direção da Caixa providenciou uma inspeção na rede elétrica, que detectou um problema no sistema de aterramento, agravado pela baixa umidade do ar.
A solução emergencial adotada foi a instalação de umidificadores de ar nos andares onde foi detectado o problema. Uma providência definitiva está sendo estudada pelo banco.
• Outros pontos
A DRT havia determinado, ainda, uma desratização no prédio todo da agência Sé, o que foi providenciado pela Caixa.
A área de penhor foi visitada, também, pelo fiscal do trabalho.
Alguns dos pontos regularizados no setor são: os avaliadores receberam os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs); o acesso ao local de guarda e manipulação ficou restrito aos empregados da área; os armários de guarda dos produtos químicos foram identificados, com listagem dos procedimentos de manipulação dos mesmos.
Representantes da Rerhi comprometeram-se a estender essas medidas de segurança para todas as agências de penhor do País.