Em 14 de julho, a Caixa foi autuada pela Delegacia Regional do Trabalho (DRT), na capital, por não apresentar projeto de adequação da agência Liberdade e de reforma da agência Itaim Bibi dentro dos prazos acertados durante mesa redonda ocorrida no fim de abril.
Na época, representantes da APCEF/SP e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, na busca de soluções para os problemas enfrentados pelos empregados, participaram de reunião com representantes da Caixa (Giret/SP e Gimat) e da DRT, que foi mediadora do encontro.
Foram levantadas, pela representação dos empregados, diversas situações emergenciais em várias unidades da capital, entre elas, as agências Liberdade e Itaim Bibi. Na ocasião, a DRT estipulou prazos para que a Caixa regularizasse todos os problemas apontados, o que não foi cumprido pela direção da empresa.
Conheça, a seguir, os compromissos não honrados pelo banco.

• Liberdade

Na unidade, os empregados não têm espaço para atender o público.
A solução indicada pela Caixa, em abril, foi a mudança de layout. O prazo acertado com a DRT foi de 30 dias para execução das alterações.
Mais de um mês além do tempo estipulado se passou e nada foi feito na agência.

• Itaim Bibi

O local ocupado por um cofre no subsolo da agência é, também, o local de trabalho de um empregado, que tem de conviver com o forte cheiro de mofo, em um lugar sem ventilação, para conferência de valores.
De acordo com relatos de representantes de entidades, que já estiveram no local, as condições de trabalho são péssimas. A Caixa tinha um prazo de 15 dias para a apresentação de soluções. Até o momento, nada foi feito.
“A direção da Caixa já havia sido notificada sobre os problemas e, mesmo assim, não tomou providência alguma. Agora, a DRT autuou o banco e estipulou um novo prazo para adequação dos locais de trabalho” – comentou o diretor da APCEF/SP, Sérgio Takemoto.

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