Da CNB/CUT

Enquanto se propaga o diálogo e divulga-se que ele norteia a relação da Caixa com seus empregados, após uma negociação como a acontecida em 30 de agosto, a palavra enrolação continua sendo a que melhor define a postura da empresa quanto às reivindicações de seus empregados nesta Campanha Salarial.
A Caixa mais uma vez recusou-se a assumir compromisso de pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) nos moldes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), diferentemente do que fez o Banco do Brasil, mantendo silêncio em relação aos muitos pontos importantes para os empregados.
A Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) tem feito questão de pontuar, para os representantes da empresa, todos os temas que preocupam e sensibilizam os seus trabalhadores. Sabe que são necessários avanços em vários aspectos, mas o resumo destes três meses não aponta para uma resolução da Campanha Salarial. A empresa não tem demonstrado nenhum interesse.
“Insistimos que as negociações são fundamentais para a concretização de um acordo, mas o esforço da Executiva dos Empregados tem como resposta palavras vazias e provocações sem sentido” – comentou o coordenador da CEE-Caixa, Plínio Pavão.
Diante desse quadro, a Executiva dos Empregados reafirma a importância da mobilização para a conquista de um bom acordo, conclamando cada bancário da Caixa a participar das atividades convocadas por seu sindicato.
Não há definição de data para nova rodada de negociação.

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