É lógico que estamos falando do novo Plano de Funções Gratificadas (PFG).
É ilógico que depois de 150 anos de criação da Caixa Econômica Federal, a direção continue agindo como se os empregados não existissem, como se fossem todos robôs.
É lógico que uma alteração desta magnitude gerasse uma enorme angústia em todos os empregados, pois impactaria na vida e na carreira de todos.
É ilógico que só venhamos a tomar conhecimento do novo Plano de Funções Gratificadas no dia de sua implantação, sendo que a maioria das dúvidas suscitadas ou só foram sanadas nos dias posteriores ou continuam sem respostas.
Seria lógico que, em mudanças do porte deste novo plano, todos os empregados contribuíssem para que os desdobramentos tivessem sido previstos e as resoluções para sanar os problemas já estivessem programadas.
Ledo engano.
Mais uma vez, assistimos a falta de respeito e de planejamento darem-se as mãos em nova empreitada precipitada da direção da Caixa.
Todo o potencial de conhecimento dos empregados envolvidos foi, absurdamente, atirado no lixo.
Toda a necessidade de criação de áreas específicas para controle e conformidade, no sentido de que os números apresentados pela empresa fossem confiáveis, deixou de existir exatamente nesta data?
Quais os motivos que levam uma administração – já que a empresa somos nós – a ignorar as entidades representativas dos empregados e produzir peças de qualidade discutível, como o PFG, a reestruturação e outras, marginalizando o pessoal do REG/Replan, alterando jornadas de trabalho “a pedido”, colocando gerentes de retaguarda como supervisores de atendimento, quando sabemos que os perfis das duas funções são opostos, quando sabemos que manter o encaixe das agências significa lucro para a Caixa e que nem sempre essa manobra é possível para cargos como o de tesoureiro vinculado ao ponto de venda?
Quem fará os controles?
Quem nos salvará deste retrocesso?
Quando a Caixa Econômica Federal caminhará de mãos dadas com seus empregados em direção ao futuro entre as 100 melhores empresas para se trabalhar?
Quando???

Diretoria da APCEF/SP

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