Iniciativa da deputada federal Érika Kokay (PT-DF), a audiência pública, em 9 de julho, contaria com a presença do ministro da economia, Paulo Guedes, na condição de convocado, e debateria atos controversos da atual administração do banco, como reestruturação, PDV, privatizações, balanços e nomeações. Por um acordo com o governo, entretanto, a presença do ministro seria substituída pela do presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Como a prerrogativa de convocação da Comissão da Câmara é para ministros de estado, o chamamento passou, formalmente, de convocação para convite.
O presidente da Caixa, porém, não compareceu à audiência. Deputados governistas, então, alegaram que o presidente poderia ser substituído por sua assessoria no banco que, segundo eles, conhecem mais da instituição que o presidente, que seria apenas um “agente político”. A deputada federal Érika Kokay (PT-DF) então, em razão da ausência do presidente da empresa, o que caracterizou descumprimento pelo governo do acordo feito anteriormente, encerrou a sessão.
As questões que motivaram a convocação ficaram sem respostas. A deputada federal e o movimento sindical buscam também, via TCU e MPT, pautar os temas com a Caixa. Buscarão, também, uma nova audiência, com a presença do ministro e do presidente. A atitude do presidente, porém, adiciona mais um questionamento à lista: por que o presidente não vai à Câmara responder aos questionamentos?
