Esta semana, duas agências da Caixa foram fechadas como forma de protesto por causa de problemas estruturais que aguardam solução há tempos.
A primeira unidade, na região central de São Paulo, foi fechada na terça-feira (7/11) por problemas com a climatização e de infraestrutura. Para melhorar as dificuldades com o ar-condicionado, foi providenciado um paliativo pela Caixa, que foi roubado logo em seguida. “Entramos em contato com os departamentos competentes e, após a ação, foi antecipada para esta semana a reforma que estava para ser feita há tempos, mas não tinha prazo”, contou a diretora da Apcef/SP, Vivian de Sá.
A outra unidade, que fica na zona norte, fechou na quinta-feira (9/11), também por conta de problemas estruturais. “Após o fechamento, em conversa com as áreas responsáveis, foram definidas algumas soluções urgentes para melhorar a situação da unidade”, explicou o dirigente da Apcef/SP, André Sardão.
“A Caixa precisa, com urgência, rever o modelo de atendimento das demandas das unidades”, explicou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros. “A centralização das áreas de pessoas, infraestrutura e segurança criou diversos dificultadores, entre eles, a distância entre as áreas que, em diversas situações, precisam atuar juntas para resolver problemas das unidades, como, por exemplo, a instalação ou reinstalação de ar-condicionado em locais que já apresentam problemas de segurança. Com a chegada do calor, os problemas devem aumentar, e muito! É preciso agilidade para resolvê-los”, reforçou.
Leonardo Quadros explicou, ainda, que tem observado – e notificado a Caixa – uma crescente demanda por manutenção das unidades, principalmente na área de climatização, o que infringe a NR 17 em seu item 5.2, principalmente.
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