A pressão dos empregados para que o quadro de funcionários da Caixa seja ampliado trouxe resultados positivos. A Caixa divulgou na sexta-feira, 4 de setembro, durante negociação específica, que o Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais (Dest) autorizou a contratação de mais 2.200 empregados.
Há tempos, os empregados realizam campanhas pedindo a contratação de novos trabalhadores. Apesar desse anúncio ser considerado um avanço, os empregados devem continuar pressionando até que a Caixa alcance o total de 100 mil funcionários. Atualmente, o banco possui 82 mil.
Na negociação, também foram discutidas pendências relacionadas ao Saúde Caixa.
A comissão dos empregados reivindicou avaliação do atual método de custeio do plano de saúde e da remuneração sobre o Fundo de Reserva. Foram cobradas, ainda, a implantação do Plano Família, a criação de representações do Saúde Caixa e de Saúde do Trabalhador em todas as unidades da Federação.
As condições de trabalho e a segurança dos empregados da Caixa também estiveram em pauta.
A Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) denunciou que o processo de unificação das atividades de caixa exercidas pelos empregados da retaguarda das agências (caixas de RETPV) foi mal sucedido, sobretudo por levar à realização de horas extras constantes.

• Principais reivindicações
São vários os itens a serem negociados, ainda, com a direção da Caixa e que precisam de solução urgente.
Um deles diz respeito aos critérios de comissionamento e de descomissionamento.
“É primordial que sejam definidos critérios claros e objetivos. Não podemos admitir que os gestores tirem ou concedam função ao empregado de acordo com vontades e interesses próprios, como, muitas vezes, acontece na Caixa” – afirmou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto.
Metas abusivas, assédio moral, desvalorização dos empregados, extrapolação da jornada também estão na pauta de discussões com a direção da empresa.

Leia mais sobre a rodada de negociação específica aqui.

Compartilhe: