O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região reafirma as reivindicações dos trabalhadores que completam nesta segunda-feira 10 de outubro, catorze dias de greve.

O caminho para resolver a campanha já é conhecido dos banqueiros desde 12 de agosto. Passa por aumento real de salários, PLR maior, valorização do piso, melhores condições de trabalho, com mais contratações e o fim das metas abusivas.

Nas mesas específicas também é preciso avançar. No Banco do Brasil, além da contratação de mais 5 mil trabalhadores e respeito à jornada de seis horas, os funcionários querem melhorias no Plano de Cargos e Salários e no Plano de Cargos e Remuneração, fim dos descomissionamentos injustificados, Cassi e Previ para todos, suspensão do BB 2.0 e dos modelos das agências complementares, fim do voto de Minerva na Previ.

Na Caixa Federal, os empregados reivindicam, além do aumento do quadro de funcionários, critérios claros no Processo de Seleção Interna (PSI), adoção de seis horas para todos os empregados, sem redução salarial, melhorias no Saúde Caixa, fim do voto de Minerva na Funcef.

Ou seja, a Campanha Nacional Unifica pode ser tranquilamente resolvida se os banqueiros deixaram de lado a intransigência e voltarem a negociar. E se o governo orientar os bancos públicos a também voltar à mesa de negociação. É perfeitamente possível atender a todas essas reivindicações.

De nossa parte, estamos abertos ao diálogo, deixando claro que não aceitaremos nenhum tipo de retaliação aos bancários que lutam para construir um dia a dia melhor nas agências e nos departamentos: os trabalhadores não abrem mão da anistia total aos dias parados.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

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