No fim de fevereiro, a Fenae, Contraf-CUT, Central Única dos Trabalhadores (CUT), CTB, Intersindical e CSP-Conlutas elaboraram o manifesto "A Caixa não se vende. O texto destaca que "os clientes depositam nessa instituição secular suas esperanças e seus sonhos" e que "só a Caixa 100% pública pode ser uma ferramenta para o Estado brasileiro atuar no mercado financeiro no sentido da diminuição dos juros e do spread bancário".
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O manifesto diz ainda: "Vender o patrimônio do povo brasileiro para fazer superávit primário para pagar juros ao sistema financeiro é um filme que já vimos. Sabemos onde vai dar esse caminho equivocado: demissão, arrocho e, por fim, privatização, como ocorreu com os bancos estaduais no passado, sem que isso representasse uma solução duradoura para o Estado brasileiro".
De acordo com o documento, “a missão da Caixa é atuar na promoção da cidadania e do desenvolvimento sustentável do país, como instituição financeira, agente de políticas públicas e parceira estratégica do Estado brasileiro, e assim deve continuar”.
Em seu trecho final, o texto afirma: "A inclusão social, o acesso à moradia, o planejamento urbano, enfim, todos esses valores que conferem dignidade ao povo brasileiro e que são a razão de ser da Caixa, são valores inegociáveis. A Caixa é do povo. A Caixa não se vende".