Da Agência Fenae

Paralisação é por tempo indeterminado e já registra a adesão de todos os 26 Estados e mais o Distrito Federal. Movimento é um protesto contra a postura dos bancos

Em seu primeiro dia de greve, os bancários mostraram fôlego de sobra para continuar pressionando a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a apresentar proposta decente para a campanha salarial 2010. Embora parcial, elaborado a partir de dados remetidos pelos sindicatos até as 18 horas de ontem, o balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) contabiliza que pelo menos 3.864 agências em todas as capitais e diversas cidades do interior, além de centros administrativos de todos os bancos, ficaram fechadas em todo o país.

O movimento conta com a participação de bancários de instituições financeiras públicas e privadas de todo o país, envolvendo praticamente todos os sindicatos filiados à Contraf/CUT. A paralisação é por tempo indeterminado, conforme orientação do Comando Nacional dos Bancários, e já registra a adesão de todos os 26 estados e mais o Distrito Federal.

A tendência é de aumento da adesão à greve, que entra nesta quinta-feira (30 de setembro) em seu segundo dia. A continuidade do movimento foi decidida nas assembleias realizadas ontem à noite na maioria das bases sindicais. Ao longo desta semana, acontecem novas assembleias, para avaliar e organizar os rumos dessa paralisação.

A indignação dos bancários com a postura intransigente dos bancos está sendo demonstrada por piquetes e manifestações nas unidades e agências bancárias de todo o país, e em atividades nos centros administrativos de todos os bancos. A greve, portanto, continua nas seguintes bases sindicais:

Acre
Alagoas
Amapá
Amazonas
Bahia (Barreiras – Camaçari – Feira de Santana – Itabuna – Ilhéus – Irecê – Jacobina – Jequié – Juazeiro – Salvador – Vitória da Conquista)
Ceará (Fortaleza – Cariri)
Distrito Federal (Brasília)
Goiás
Espírito Santo (Vitória. No interior, a paralisação é parcial)
Maranhão
Minas Gerais (Belo Horizonte – Divinópolis – Juiz de Fora – Teófilo Otoni – Uberaba)
Mato Grosso (Cuiabá – Rondonópolis. Em outras cidades do interior, a paralisação é parcial)
Mato Grosso do Sul (Campo Grande – Dourados – Naviraí – Ponta Porã)
Pará
Paraíba (João Pessoa – Campina Grande)
Paraná (Apucarana – Arapoti – Campo Mourão – Cornélio Procópio – Curitiba – Guarapuava – Londrina – Litoral Norte – Paranavaí – Toledo – Umuarama)
Pernambuco
Piauí (Teresina. No interior, a paralisação é parcial)
Rio de Janeiro (Angra dos Reis – Baixada Fluminense – Macaé – Niterói – Nova Friburgo – Petrópolis – Rio de Janeiro – Sul Fluminense – Teresópolis – Três Rios)
Rio Grande do Norte (Natal)
Rio Grande do Sul (Alegrete – Bento Gonçalves – Carazinho – Caxias do Sul – Cruz Alta – Ijuí – Nova Hamburgo – Passo Fundo – Pelotas – Porto Alegre – Rosário do Sul – Santo Ângelo – São Borja – Santa Cruz do Sul – Santa Maria – Santiago – Vale do Caí – Vale do Paranhana)
Rondônia
Roraima
São Paulo (ABC Paulista – Andradina – Araçatuba – Araraquara – Baixada Santista – Bauru – Bragança Paulista – Campinas – Catanduva – Corumbá – Franca – Guaratinguetá – Jundiaí – Limeira – Marília – Mogi das Cruzes – Piracicaba – Rio Claro – Ribeirão Preto – Santos – São José dos Campos – São José do Rio Preto – São Paulo – Sorocaba – Taubaté – Tupã)
Santa Catarina (Blumenau – Criciúma – Florianópolis – Itajaí – Joaçaba)
Sergipe
Tocantins (Palmas)

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