Da Agência Fenae
Desde 29 de julho, a mais recente edição do boletim Representantes Eleitos Funcef, dedicado à divulgação do trabalho realizado pelos escolhidos pelo voto direto dos associados para a Diretoria Executiva e para o Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal da Fundação, está no ar.
A publicação traz a posição dos eleitos e das entidades representativas em defesa do fim do voto de minerva, que confere à patrocinadora ou aos presidentes das diversas instâncias o poder de decidir sobre um assunto em caso de empate na votação entre os integrantes do colegiado.
No boletim, os representantes eleitos na Funcef afirmam, entre outras coisas, que a “democratização dos fundos de pensão permanece como desafio para o movimento dos trabalhadores”, tendo em vista que os avanços conquistados nos últimos anos ainda não foram suficientes para assegurar aos associados igualdade de condições nos órgãos de gestão das fundações.
O boletim divulga, ainda, a informação de que, no caso da Funcef, o voto de minerva foi utilizado pela Caixa (patrocinadora) por três vezes, só em 2009, trazendo, em consequência, prejuízos para os participantes e assistidos. E acrescenta: “Foi assim quando o Conselho Deliberativo decidiu pelo aumento de contribuições para o REG/Replan, quando foi recusada a proposta dos conselheiros eleitos de mudança do método de custeio do REG/Replan como alternativa ao aumento de contribuições”. É dito também que o voto de minerva nos conselhos da Funcef é permanentemente questionado pelo movimento dos associados, sendo alvo de restrições na mudança do estatuto da Fundação.
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