Em 26 de agosto, os diretores da APCEF/SP entregaram ao presidente da Caixa, Jorge Hereda; ao vice-presidente de Gestão de Pessoas, Sérgio Pinheiro Rodrigues; e ao superintendente nacional (Suate), Maurício Antonio Quarezemin, uma carta aberta intitulada Valor e dignidade para quem dá sustentação à Caixa.

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No documento, foram mencionadas as principais situações apuradas na consulta feita aos empregados do banco pela APCEF/SP, o Raio-X. Relatou-se a dura realidade dos trabalhadores: dias intermináveis de trabalho, não marcação e nem pagamento correto das horas extras, cobrança absurda de metas, assédio moral, falta de empregados, sistemas ineficientes, problemas com ar-condicionado, vazamentos e infiltrações nas unidades…
Também foi lembrado o fato de a Caixa ter alcançado um lucro líquido de R$ 2,3 bilhões somente no primeiro semestre deste ano. “O resultado é fruto direto do empenho dos trabalhadores, que não medem esforços para cumprir o papel social da instituição”, afirmava um trecho da carta aberta. “Já é hora de a direção da Caixa fazer alguma coisa! É hora de valorizar quem dá sustentação ao maior banco público da América Latina!”, finalizou o documento, que está nas mãos do presidente do banco.
“Esperamos que, depois de tantas evidências, a diretoria do banco tome, finalmente, alguma providência eficaz. Estamos em plena campanha salarial e os problemas denunciados pelos próprios trabalhadores precisam de solução urgente”, indignou-se o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto.

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