Da Agência Fenae
Na luta pela melhoria da saúde na Caixa, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) lançou esta semana um abaixo-assinado, no qual reivindica a criação de estruturas específicas para o Saúde Caixa e saúde do trabalhador em cada Estado, conforme deliberado pelo recente encontro nacional de dirigentes sindicais, em consonância com resolução aprovada no 25º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), ocorrido no fim de abril do ano passado, em Brasília.
O documento é claro em suas reivindicações, entre as quais se destaca a criação de estruturas em todo o País para cuidar especificamente do Saúde Caixa e da saúde do trabalhador, desvinculadas das Gerências de Filial de Pessoas (Gipes) e subordinadas diretamente à Gerência Nacional de Saúde (Gesad). Essas unidades específicas devem ter estruturas técnicas e administrativas compatíveis com suas atribuições, eliminando-se a terceirização de atividades.
A proposta será posteriormente encaminhada a Maria Fernanda Ramos Coelho, presidente da Caixa, de modo que sejam corrigidos diversos problemas enfrentados pelos bancários, tanto em relação ao convênio médico quanto aos problemas de saúde. Daí, ser reivindicado que essas novas estruturas estejam ligadas diretamente à área de saúde da Matriz, em Brasília.
O secretário de Saúde da Contraf/CUT, Plínio Pavão, que também é empregado da Caixa, afirma que o que consta na cláusula sobre Saúde Caixa do acordo coletivo aditivo não vem sendo cumprido pela empresa desde 2008, acrescentando: “Esse plano de saúde apresentou superávit da ordem de R$ 9 milhões em 2007 e de R$ 21 milhões em 2008, representando um aporte de 32% e 36%, respectivamente, por parte dos bancários”.
Plínio Pavão esclarece, ainda, que o Saúde Caixa apresenta uma série de outros problemas, tais como deficiência no atendimento e falta de estrutura que trazem consequências graves e problemas de gestão. Ele frisa, por fim, que o contingenciamento inviabilizou o trabalho do Conselho de Usuários, composto paritariamente por representantes dos trabalhadores e da empresa.
No abaixo-assinado para a direção da Caixa, a Contraf/CUT revela que as preocupações dos empregados aumentaram recentemente por conta de rumores espalhados dentro do banco, relativos à diminuição do número de Gipes, hoje responsáveis pelo Saúde Caixa e pela saúde do trabalhadores, dos atuais 15 para cinco. Isso significará, de acordo com a representação nacional dos bancários, uma piora no atendimento sobre problemas ligados à saúde dos trabalhadores da Caixa.
Depois de preenchidos, os abaixo-assinados devem ser remetidos para a Contraf/CUT (EQS 314/315 – Bloco A – Asa Sul – Brasília/DF – CEP 70.383-400), as cuidados de Eliane. Não há data-limite para a coleta de assinaturas, mas a Contraf/CUT considera importante que haja agilidade nesse trabalho.
Clique aqui para acessar o abaixo-assinado relativo ao Saúde Caixa e à saúde do trabalhador, coletando assinaturas em todo o Brasil.