Não há conquista sem luta”. Essa frase condensa o que foi toda a mobilização dos bancários da Caixa durante os 21 dias de greve em todo o País.
Sem propostas e sob pressão dos patrões, os empregados mantiveram-se firmes e unidos durante o período de paralisação até conseguirem arrancar dos banqueiros uma proposta decente.
Conquistas econômicas – além da proposta da Fenaban, que contempla reajuste salarial de 9% – um aumento real de 1,5% – e melhorias na PLR, com aumento da parcela fixa da regra básica para R$ 1.400 (reajuste de 27,2%) e do teto da parcela adicional para R$ 2.800 (reajuste de 16,7%), os empregados da Caixa, terão, ainda, o pagamento da PLR Social (veja tabela na página 3).
Condições de trabalho – os avanços também podem ser vistos nas cláusulas de segurança e saúde do trabalhador, com o fim da divulgação de rankings individuais de metas, combatendo o assédio moral, por exemplo.
Dias parados – houve, ainda, o compromisso da direção dos bancos de não descontar os dias parados, com compensação até 15 de dezembro, nos mesmos moldes do ano passado.
Confira, no quadro abaixo, outros itens conquistados pelos empregados na Campanha Salarial deste ano.

“ Nossa determinação quebrou o silêncio dos banqueiros e rompeu a intransigência demonstrada pelos patrões durante o período de greve. Somos vitoriosos! ” – Sérgio Takemoto, diretor-presidente da APCEF/SP

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