A pesquisa começou em 17 de março e vai até 25 de abril. Participe!
O II Censo da Diversidade foi uma conquista da Campanha Nacional 2012 e, desde 17 de março, está sendo aplicado em todo o País. A previsão é que, até 25 de abril, cerca de 486 mil bancários e bancárias, que representam 98% do quadro de empregados de 19 bancos públicos e privados, respondam o questionário que estará disponível no hotsite da Febraban (www.febraban-diversidade.com.br).
A novidade em relação ao primeiro levantamento é a inclusão de uma pergunta sobre a questão LGBT. O tempo disponibilizado para a responder às perguntas não ultrapassa 10 minutos e o programa garante sigilo absoluto. Mesmo os trabalhadores que estão de licença por motivos de saúde, maternidade ou mandato sindical, que estão na base de cadastro da RAIS, poderão participar do censo.
A APCEF/SP sempre se preo- cupou em combater qualquer espécie de preconceito dentro da Caixa e marcou presença nas Semanas de Orgulho LGBT em São Paulo e eventos relacionados às minorias.
Em julho de 2011 foi criada, na Associação, a Secretaria de Diversidade. “Nossa luta é zelar pelo respeito às mulheres, negros, índios, deficientes, gays e todas as minorias da empresa”, disse o secretário de Diversidade, André Dias Cambraia Sardão.
Ele ressalta a importância da participação de todos no II Censo para que sejam conhecidos os principais problemas da categoria, e traçado um plano de ação para combater qualquer tipo de discriminação e promover a igualdade de tratamento e oportunidades.
A Contraf-CUT fará o acompanhamento do II Censo até a divulgação dos seus resultados em julho. O objetivo é averiguar se os bancos estão efetivamente assegurando condições igualitárias na contratação, na remuneração e na ascensão profissional de todos os trabalhadores, independentemente de sexo, gênero, raça/cor, etnia, se LGBT ou pessoas com deficiência.
No II Censo da Diversidade será possível comparar se as distorções detectadas na primeira pesquisa, realizada em 2008, foram corrigidas, como a situação das mulheres que ganhavam salários menores, mesmo exercendo a mesma função dos homens, entre outras questões.