Hoje, quinta-feira, 15, acontece a oitava rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), a partir das 16 horas, em São Paulo.

A paralisação nacional alcança bons índices de adesão. Na Caixa, os empregados estão mobilizados, em greve forte para  arrancar negociação com a direção do banco público que atenda a pauta de reivindicações e, ainda, que abra o diálogo para o debate da manutenção da Caixa 100% pública.

"Em conversa com os bancários da Caixa, em todas as nossas atividades de greve e nas paralisações em prédios do banco público, sentimos a adesão dos colegas à greve e o interesse de todos em lutar pela manutenção dos nossos direitos, da Caixa 100% pública e das garantias de emprego", diz a diretora da APCEF/SP Ivanilde de Miranda.

Os bancários seguem firmes na greve contra a proposta que os bancos insistiram em defender, por horas, na última negociação realizada na terça-feira,13. Banqueiros oferecerem 7% de reajuste e R$ 3.300 de abono, acarretando perda salarial de 2,39%.  

Outras reivindicações fundamentais para as quais os bancos até agora só disseram não são: fim das demissões e da sobrecarga de trabalho, novas contratações, melhores índices nos vales, auxílios e salário. 

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Em São Paulo – de acordo com informações do Seeb/SP, as paralisações em São Paulo, Osasco e região, seguem fortes. Agências de bancos públicos e privados amanheceram fechadas. Também estão paralisadas as atividades nos centros administrativos Santander (Casas 1 e 3), no Vila, e na Konecta; no CSA Ipiranga e no prédio da 15 de Novembro do BB. Também estão fechados o Itaú BBA no prédio da WTorre, o CA Pinheiros, o Brigadeiro, o ITM, CTO e CAT, assim como o contingenciamento nas ruas Fábia e Jundiaí. Estão em greve, ainda, os trabalhadores do Casp do HSBC, do Bradesco Prime, da Paulista, de Alphaville, da Nova Central e do Telebanco Santa Cecília. Os empregados da Caixa, na Gipes e no prédio da Paulista também pararam.

 

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