No dia 29 de janeiro foi retomada a negociação no GT Saúde Caixa. A representação dos trabalhadores solicitou esclarecimentos em relação a números apresentados anteriomente pela empresa, que indicam desrespeito às regras constantes do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Esses esclarecimentos são fundamentais para se avaliar de maneira precisa proposta de metodologia de utilização do superávit do Saúde Caixa.
Outro ponto discutido foi o relatório atuarial apresentado pela Caixa. A empresa considera, para efeito de elaboração das projeções para os três exercícios seguintes, despesas que não são assistenciais, contrariando também os parâmetros constantes do ACT. O parágrafo 2º da cláusula 26ª do Acordo deixa claro que apenas as despesas assistenciais serão custeadas na proporção de 30% para os empregados e 70% para a Caixa, devendo todos os demais custos serem suportados integralmente pela empresa. Nessa reunião também foram solicitados esclarecimentos sobre alguns entendimentos da Caixa a respeito do funcionamento do plano. Concluída essa fase, a expectativa é de que o debate a respeito da destinação do superávit ocorra de forma objetiva.
Para a diretora Ivanilde Miranda, que também integra o Conselho de Usuários, é importante acompanhar essa discussão: “Esses recursos devem garantir qualidade aos beneficiários do plano, seja na melhoria de coberturas, no setor de atendimento e da rede credenciada”.
As próximas reuniões do GT Saúde Caixa acontecerão nos dias 20 e 26 de março em Brasília e terão como pauta a discussão da proposta de metodologia para a utilização do superávit do plano. O prazo para a conclusão deste debate é em 15 de abril.
 

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