GT Saúde

Nesta segunda-feira, dia 24, em Brasília, o GT Saúde reúne-se para dar prosseguimento ao debate sobre a proposta de metodologia a ser utilizado do superávit do Saúde Caixa, iniciado na reunião de 30 de outubro.

A negociação sobre o tema representa uma das mais importantes conquistas da campanha salarial e da mesa permanente, graças à luta e mobilização do movimento nacional dos empregados.

Conforme salienta Plínio Pavão, integrante do GT Saúde na condição de representante dos empregados, existe uma cláusula no aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2014/2015, que garante uma discussão sobre a série histórica de superávits consecutivos do Saúde Caixa, inclusive com o acompanhamento de assessoria especializada.

Segundo Plínio, nos últimos seis exercícios, o Saúde Caixa apresentou superávits na ordem de R$ 70 a R$ 80 milhões. “A situação vem gerando ao longo desse período um valor acumulado de R$ 549 milhões, conforme informações repassadas pelo banco”, disse.

Há ainda a necessidade de que os valores acumulados do superávit sejam incorporados ao Fundo de Reserva de Contingência, que pode ser utilizado a partir do terceiro exercício, para melhorias no plano. Como parte desse objetivo, a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa – Contraf/CUT), Fabiana Matheus, que também é diretora de Administração e Finanças da Fenae, defende que o superávit do Saúde Caixa seja consumido durante o próprio exercício.

Ela diz ser preciso o conhecimento, da forma mais transparente possível, sobre os números do Saúde Caixa, desde a época em que foi criado em junho de 2004, acrescentando: “Isto é fundamental para a que assessoria especializada possa identificar a origem desse superávit, de modo a propor novas coberturas sem comprometer o equilíbrio financeiro do plano”.

Fonte: Fenae Net

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