Número é 43% maior do que o segundo dia do ano passado. Paralisação chega em 616 estabelecimentos, sendo 23 concentrações e 593 agências

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São Paulo – Indignados com a proposta dos bancos que impõe perda de 4% nos salários, piso e verbas trabalhadores de bancos públicos e privados realizam uma das mais fortes greves dos últimos anos. No segundo dia, na quarta-feira 7, cerca de 50 mil trabalhadores pararam em 616 locais de São Paulo, Osasco e região, sendo 593 agências e 23 centros administrativos.

Em todo o Brasil, foram 8.763 agências e centros administrativos parados, 2.512 (40%) a mais que o primeiro dia, na terça-feira 6.

“Tivemos a adesão de 50 mil bancários, 43% maior que o segundo dia de greve do ano passado. A categoria não aceita essa proposta desrespeitosa: com perda real de 4%, abono que não faz parte do salário e sem o percentual mínimo de distribuição da PLR, que vem caindo cada vez mais, com o Itaú distribuindo apenas 5,4% e Bradesco 6,7% do lucro bilionário dos bancos”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato (foto abaixo). “Esperamos uma nova proposta. O silêncio dos bancos é um desrespeito aos trabalhadores e à população”.

Desrespeito este cristalizado ainda na madrugada, quando o Sindicato flagrou vários trabalhadores dormindo no chão e em sofás do CAT, centro administrativo do Itaú. 

Grande – O movimento teve adesão de funcionários de centros administrativos que abrigam setores estratégicos como câmbio, tecnologia da informação e centrais de atendimento ao cliente.

Assim, pararam funcionários do Telebanco Santa Cecília, Bradesco Alphaville, Nova Central e Prime da Paulista. No Itaú, além dos Centros Administrativos Raposo, GPSA e CTO, o movimento chegou aos do Tatuapé e ITM e contingenciamentos nas ruas Fábia e Jundiaí.

No Santander, aderiram os Centros Administrativos 1 e 3 e o Vila, na zona norte da capital.
No Banco do Brasil, a luta continua nos complexos São João e Verbo Divino, e ganhou adesão dos bancários do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) e da Diretoria de Tecnologia.
Caixa do Largo da Concórdia, Cepti Osasco, Ciopi Brás, CTDI, Gilie Paulista também pararam, bem como diversas agências pela cidade, nas regiões do centro, Paulista e Faria Lima.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo
 
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Número é 43% maior do que o segundo dia do ano passado. Paralisação chega em 616 estabelecimentos, sendo 23 concentrações e 593 agências

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