Da Agência Fenae

Reunido no último dia 2, em Brasília, o grupo de trabalho que se dedica à elaboração do novo plano de cargos e salários e do novo plano de cargos comissionados debateu alguns conceitos do Gerenciamento de Pessoas por Competências (GPC), previsto no pré-projeto de criação de um Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCR), apresentado na primeira reunião do GT PCS/PCC, em 26 de março.
Na ocasião, os representantes dos empregados fizeram diversos questionamentos sobre o sistema de mensuração de competências no âmbito da Caixa.
Os representantes da Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT) deixaram claro que o GT PCS/PCC não deve ficar referendando os estudos feitos pela empresa via pré-projeto do PCR, debatido no ano passado em um GT interno criado na matriz-Brasília.
Durante a reunião, o GT PCS/PCC discutiu também eventuais padronizações das estruturas salariais, bem como a perspectiva de alcance final da carreira. A representação dos empregados criticou as mudanças nas funções de avaliador de penhor, gerenciais e técnicas ocorridas nos últimos oito anos e que fragmentaram o quadro de empregados em grupos diferenciados, aprofundando o achatamento salarial e reforçando o individualismo profissional em detrimento de uma política salarial voltada para o conjunto dos empregados.
A revisão dessas e outras distorções é urgente e necessária. A representação dos empregados reivindica ainda que o novo modelo do PCS estabeleça a jornada de seis horas para todas as carreiras, inclusive para os cargos comissionados.
O assunto voltará em breve a ser discutido pelo GT PCS/PCC. A pauta da próxima reunião do grupo de trabalho, marcada para 16 de abril, sexta-feira, em Brasília, prevê debates sobre dois temas: estrutura do PCR e cargos comissionados. Também será feita, nesta ocasião, uma análise crítica sobre os critérios em que foram montadas as planilhas das estruturas salariais previstas no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração.

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