A reunião da quinta-feira, 31 de maio, em Brasília, do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, com as centrais sindicais foi positiva.

Na pauta de negociação estava a proposta que isenta da cobrança de Imposto de Renda (IR) a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) dos trabalhadores.

O governo propôs isenção para PLR de até R$ 5 mil; estabeleceu alíquota de 7,5% para valores pagos entre R$ 5 mil e R$ 7 mil; 15% para pagamentos entre R$ 7 mil e R$ 8 mil; 22,5% para montante entre R$ 8 mil e R$ 10 mil; e 27,5% para créditos acima de R$ 10 mil.

De acordo com o Ministro, a medida deverá valer a partir de 2013, pois a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece que qualquer alteração no orçamento requer compensação e a isenção corresponde a cerca de R$ 1,4 bilhão.

O diretor-presidente da APCEF, Sérgio Takemoto, avalia que essa discussão pode avançar. “Acreditamos que há espaço neste governo para melhores negociações, já que inicialmente apresentaram uma proposta em benefício dos trabalhadores”, afirmou.

A presidenta do Sindicato de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, considera a medida positiva. “Fizemos uma contraproposta que isenta até R$ 10 mil e a aplicação de alíquotas a partir deste valor. Defendemos que isso já ocorra neste ano, pois, além de ser grande a expectativa dos trabalhadores, viria ao encontro das medidas que o governo tem tomado para fortalecer a economia do País”, afirmou.

Pela nova proposta dos trabalhadores entregue ao Ministro Gilberto Carvalho, a PLR de até R$ 10 mil seria isenta de Imposto de Renda; aplicação de alíquota de 7,5% para pagamentos entre R$ 10 mil e R$ 15 mil; 15% entre R$ 15 mil e R$ 20.250; 22,5%  entre R$ 20.250 e R$ 25.312; e 27,5% acima de R$ 25.312.

Uma nova negociação está marcada para 11 de junho, segunda-feira.

 

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