Na quinta-feira, 1º, a Petrobras publicou a aprovação, em seu Conselho de Administração, de um possível acordo extrajudicial com a Sete Brasil Participação S.A.
E o que isso significa?
A Sete Brasil foi criada para a construção de 28 sondas para explorar o pré-sal, em 2010, ano de crescimento do país em que o PIB brasileiro fechou em 7,5%. Na oportunidade, a Funcef, assim como BTG, Santander, Bradesco, Previ, Petros e Valia, investiram no FIP Sondas, Fundo que faria a gestão da Sete.
Com a Operação Lava-Jato e o ataque à Petrobras, por meio da contenção de investimentos pelo governo – seu maior gestor, o BNDES travou o financiamento das construções previstas. A Petrobras, uma das empresas públicas mais rentáveis do país, puxou o freio de mão e isso gerou prejuízos aos investidores.
Reverter prejuízos – A nota da Petrobras prevê, entre outras questões, a manutenção de contratos. Isso gera uma expectativa de possível reversão da perda, o quanto não se sabe.
Todas estas questões ainda serão avaliadas por outras instâncias da empresa.
Embora a Funcef não informe qual a proporção do impacto da Sete Brasil no déficit dos planos de benefícios, o que se sabe é que o valor lançado como perda (R$1,7 bilhão) já foi incluído no plano de equacionamento referente a 2015.
Segundo os jornais, na próxima segunda-feira, a Sete deve adiar a sua Assembleia de Credores para debater a proposta apresentada pela Petrobras.