Em 17 de dezembro, foi realizada, em Brasília, mais uma reunião do Fórum Paritário sobre Condições de Trabalho. Representantes dos empregados da Caixa cobraram posicionamento sobre problemas referentes à estrutura, número de empregados por unidade, jornada e assédio moral, expostos na primeira reunião.

Em relação aos problemas de estrutura e a expansão das Gilog, a Caixa reconheceu sobrecarga na área de logística devido à estratégia de abrir 500 novas agências por ano. Porém, a alegação do banco é que a estratégia foi revista e, o ritmo, diminuído. Em 2014, a meta é inaugurar 200 novas agências.

Outro ponto discutido no encontro foi a implantação do sistema do operador de caixa, o Sisag que tem recebido muitas reclamações por parte de clientes e empregados. A justificativa da Caixa para a lentidão do sistema é a sobrecarga da rede telefônica e a mudança do sistema antigo, que anteriormente era regional e agora é nacional.

Atualmente, são 2.569 agências com Sisag. Sobre os empregados em novas agências, a Caixa admite que faz revisão do critério um ano depois. Porém, o erro de cálculo da Caixa, provoca um ano de sobrecarga de muitos empregados.

Outro aspecto discutido foi o do número de empregados por setor, sobretudo em relação a caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor. Os representantes dos empregados solicitaram números à Caixa para que esse debate seja feito. A diretora executiva da Contraf/CUT lembrou que essa falta de empregados em algumas áreas prejudica não apenas os trabalhadores, mas também a população. “Se a Caixa não se propõe a colocar um caixa ou um avaliador de penhor na agência, é sinal de que não está disposta a oferecer esses serviços à população”, afirmou. A próxima reunião do fórum paritário foi agendada para 21 de janeiro.

PSIC

No mesmo dia, ocorreu a primeira reunião do Fórum paritário para discutir e propor melhorias no Processo de Seleção Interna por Competência (PSIC). Participaram do encontro representantes da Contraf-CUT, da Caixa e federações e sindicatos.

No encontro, foram expostos os principais problemas enfrentados pelos empregados e que precisam ser solucionados com a máxima rapidez tais como segurança, transparência, abrangência e credibilidade.

O objetivo é aprimorar as ferramentas do Processo de Seleção Interna por Competência, PSIC, o antigo PSI, de forma a assegurar que todos os empregados tenham as mesmas oportunidades de crescimento profissional. A próxima reunião para debater as mudanças no PSIC será em 8 de janeiro, em Brasília.
 

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