Para comemorar seus 30 anos, a Carta Capital iniciou, nesta terça-feira (14), um novo ciclo dos Diálogos Capitais, para debater o futuro do país. Em Brasília, líderes políticos, representantes do governo, do setor privado e da sociedade civil organizada debateram caminhos para impulsionar a reindustrialização sustentável e reduzir as desigualdades sociais. A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) foi representada pelo diretor de Saúde e Previdência, Leonardo Quadros.

“A reindustrialização é um ponto importante para estruturar um modelo de desenvolvimento com maior distribuição de renda, mais inclusivo e sustentável em nosso país. Para isso, é fundamental que o Estado coordene as ações necessárias, e uma delas é a necessidade de financiamento, na qual os bancos públicos, como a Caixa, cumprem um papel decisivo”, avalia Leonardo Quadros.
A abertura do evento contou com participação de Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais da Presidência da República; Márcio Fernando Elias Rosa, secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço; Jamal Jorge Bittar, vice-presidente da CNI, e Manuela Carta- Publisher da Carta capital; Wagner Freitas, presidente do Sesi; Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello; dentre outros.

Durante o “Diálogos Capitais: Um projeto de Brasil”, as mudanças climáticas, que estão gerando calamidades como a do Rio Grande do Sul, marcaram os debates. Para os especialistas, é preciso transformações na matriz produtiva brasileira, com bases sustentáveis.

“Precisamos rejeitar qualquer proposta legislativa que agrida o meio ambiente, que aprofunde um certo modelo econômico e que leve um estado e outras regiões do País a uma tragédia como a do Rio Grande do Sul. Ao mesmo tempo, temos que avançar na agenda legislativa que consolide a transição ecológica no Brasil”, destacou o ministro Alexandre Padilha.

O presidente do Sesi defendeu um movimento nacional para promover o desenvolvimento do país. “A sociedade civil, setor produtivo, universidades e trabalhadores conseguirão construir um projeto de nação para o Brasil”, enfatizou Wagner Freitas.

Novos debates

Em agosto, o ciclo de Diálogo Capitais debaterá os desafios da integração nacional e sul-americana. O encerramento será em novembro com um encontro dedicado ao futuro do trabalho e às reformas que o Brasil verdadeiramente precisa.

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