Nesta quinta-feira (27), representantes da APCEF/SP, AGECEF/SP e do Sindicato dos Bancários de São Paulo reuniram-se com os Superintendentes das quatro SRs que possuem agências na capital para tratar da aplicação do protocolo de prevenção contra a Covid-19. Os representantes das entidades ressaltaram que o aumento no número de casos, com ocorrência de mais de um empregado infectado na unidade e o registro de casos em diversos dias da semana com a consequente aplicação de protocolos nas unidades demonstram a necessidade de aumentar a efetividade da proteção dos empregados.
Os dirigentes das entidades também apontaram as dificuldades encontradas pelos empregados, como o acesso à teleconsulta (que tem registrado filas com centenas de pessoas e horas de espera até o atendimento), a dificuldade em conseguir realizar o teste de Covid, e falaram ainda sobre as denúncias de empregados que, mesmo tendo atestado, estão sendo cobrados, pela chefia, de trabalhar. Falaram também sobre a mudança na portaria interministerial do Ministério da Saúde e Ministério do Trabalho que traz as recomendações para a prevenção contra a Covid-19 no serviço público federal, que deixa as regras menos rigorosas que o atual protocolo vigente na Caixa. Os Superintendentes, por sua vez, reafirmaram o compromisso em garantir a aplicação dos protocolos vigentes nas unidades.
“Neste momento, não podemos ter flexibilizações como a prevista na portaria interministerial. Precisamos aumentar o rigor dos protocolos e garantir sua aplicação, e não o contrário. A demanda dos empregados, que vai ser tratada em mesa de negociação, é que haja rigor no acesso dos clientes nas agências, com a restrição da quantidade permitida de pessoas em seu interior, a restrição dos serviços realizados dentro das agências, que haja vigilantes e pessoas contratadas para realizar filas e triagem dos clientes, que os empregados e terceirizados possam ser testados, que retorne o Home Office, que a higienização seja efetiva e que lhes seja garantido, pela Caixa os equipamentos de segurança, como máscaras eficientes, anteparos, álcool, etc, entre outros pontos” diz o diretor-presidente da APCEF/SP, Leonardo Quadros. “A direção da empresa não pode agir como se não fosse responsável por garantir as condições de saúde e segurança de empregados e clientes nos ambientes da Caixa”, complementa.
Negociação – A Comissão Executiva dos Empregados (CEE), que representa os trabalhadores da Caixa na mesa de negociação, está em contato com os representantes da direção do banco para realizar um debate sobre o assunto.